sábado, 4 de dezembro de 2010

Própria Condena



Quem cruza a rua
Quando os carros da avenida
Estão a passar
Pode morrer
Ou pode ser,que passe sem mais

Mas quem anda pela vida a suicídio
Um dia a de morrer
Quem bebe quem fuma
Que fofoca
Quem tem inveja
Vive a vida a suicídio

E pode morrer no meio da pista
Numa pista na qual o sol passou
O dia se deitando
Atrapalhando o transito
Morre o condenado
Que se condenou
Descontento com ele mesmo
Pois não pode culpar que já esta culpado

Um comentário:

  1. Eu ia falar o quanto de moralismo há nesse poema... Mas depois pensei: pQ? Se tudo tem moralismo.

    Abraço.

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