maduro,puro
amor por ela
fera,bela,tudo,ela era demais
mais do que a própria paz do mundo
era mais,era à paz do universo
a pele branca,rica de tão quão branca era,cabelos cacheados,de cor
intensa e estridente
porém um dia desses ouvi
da minha casa o portão da casa deles bater
como uma placa tectonica,a voz de um baixo irritado
o “Tratado de Tortesilhas” quebrado,o vinho do copo sendo derramado
a pele minha estava toda arrupiada
pensava que o amor não morrera
pelo menos o amor deles nunca pudera morrer
não havia na terra amor igual,eram mãe e filho,vice-versa,musico e instrumento
harmonia e pensamento
mas o mal se des-pôs outra vez
não sabia qual era a verdade que se haviam submergido
para espelhar-se pela cidade tão a sós
só bastou-me escutar o portão bater
não me importava o motivo
não havia motivo para aquela separação
não havia motivo no mundo que pudesse romper-los
o amor deles era imensamente maduro,que nem o próprio Deus pudera
colocar mão
amanheceu sua vida sem ela
sua vida sem ela era o vácuo,o vazio
seus olhos de já não haver nos olhos dela
viam o firmamento se ascendendo do fundo do poço do quintal.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Conversa Comigo Mesmo,Conversa Com Clara.
-Sabes Lucas... Eu tenho tanta preocupação e isso me faz sentir tão mal.
-Eu também tenho, pois se isso pode lhe faz sentir melhor.
-Poxa!Esse negocio de uma pessoa se sentir melhor porque a outra também sofre, será porque a gente gosta de compartilhar as coisas,ou porque adoramos ver pessoas sofrerem?
-Acho que são vário milhões de pessoas e cada uma lhe repondera algo diferente,mas todas sentiram a mesma coisa;devemos ser hipócritas para que a pessoas nos tenham confiança.
-Mas Lucas, tu eis tão sereno.
-Sou sereno porque sou hipócrita Clara, mas você, você que me faz relembrar tudo aquilo de bom, um Jesus, uma criança recém-nascida, você tem que aprender a só ser.
-Mas eu nunca poderei deixar de ser hipócrita,a sociedade me cobra,me incita a isso a toda milésima de segundo,a cada passo.
-Aprenda a só ser,pois assim,todas as pessoas que te merecem,mereceram o teu amor,Clara querida.
4
4:00h da madrugada
Ou da manha?
A hora esquecida
Dos relógios digitais
A hora que os poetas vivem
E que vanisonos dormem
A hora na qual
Existe um hífen
Entre hora de dormir
E hora de estar no sono
O meu número da sorte
O sol ainda esta no gatilho
O menino apaixonado
Aproxima-se da paixão
O chão não pisado
Menino em ditadura
Seria vagabundo(ou o é mesmo assim?)
-Numa hora destas acordado!?
É a hora dos céus
Hora do monge
O monte da vida
Se faz a esta hora
Só quem está acordado
A esta hora pode ver
Jesus chegar
No entanto quem acorda
A esta hora não o vê,pois,
Esta com um pé aqui e o outro
Em parte nenhuma
Só quem está lúcido
Com a luz do quarto toda à noite
Acessa pode ver-lo
Nenhum homem pode fazer-se de gaiato
Pois esta hora é a hora dos
Condenados, rebeldes do capitalismo
A hora do exílio, a hora do mundo rebelde
A hora dos amantes de mãe lua,só a esta hora
A podem olhar em plenitude:
Lobos
Homens-lobos
Eu
Gatos
Poetas
Ladrões
Os verdadeiros seres vivos do mundo, do fundo poço...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Não Saia Daqui Clara
-Hoje o dia ta ruim!
-Por que o dia ta ruim?
-Porque esta chovendo.
-Essas expressões contra a chuva,são totalmente anti éticas,pois para você o dia pode estar ruim,mas para as plantas não,para o animais também não,essas expressões são totalmente capitalistas.
-Você tem razão,mas como pode seguir a produção?
-Ele deve parar,é um mandato de Deus:Plebeus todos a descansar um pouco!
-Mas será que ela vai parar? Tenho que ir trabalhar.
-Algum dia parará, tomara que não seja agora, pois o meu sol esplendido está aqui comigo, Clara clareei só a minha casa, este pedido pode ser meio egoísta, já que raptei uma parte do sol, minha parte do sol, sempre que chegas eis o primeiro sol do dia, para quando acabe a chuva, e para a outra chuva, quero que sigas aqui, meu sol inteiro, pois a chuva que faz o café que tomamos cada dia crescer, e o nosso amor que floresce a cada nuvem preta, que a chuva regue o nosso vinhedo, a cada lua.
-Você está muito romântico hoje.
-Você sabe que eu sempre sou, amor platônico, com você eu sempre estou alumbrado, pelo seu sol, mas que pena a chuva ta acabando, um bando de carros seguiram a correr,por Fortaleza, e você correrá com eles, que pena, agora passarei o dia todo no escuro, só na noite voltarei a lucidez.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Clara Sempre Burguesa e,sempre Platônica.
-Clara, foste à praia?
-Fui!
-A qual praia?
-A do “futuro”.
-Estas... tão nega!
-É porque tomei muito sol.
-Esse sol futurista, pois, o teu cabelo também tomou dele,
Teus olhos, teus lábios, teus dentes, teu nariz e tuas orelhas, o teu ser ficou sol, por dentro e por fora.
-Você é muito imaginativo.
-Eu sei, por isso tu não existes, eis meu amor platônico, a quem lê parece verdade, ela é verdade!Quem sabe a minha única verdade, mas ela mora no sol, filha do sol, e eu sou um dos filhos de mãe lua, por isso nunca nosso encontro, dois reinos que brigam, nunca se vêm, só na guerra do eclipse, estão divorciados há anos.
Clara em Português.
Interessante!
A lição é Clara e expressiva.
Reflitamos nela para que não venhamos a
Permanecer na sombra da indecisão.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Novo Portugues
O “ajuste” da língua portuguesa
Diz,que os poetas antes mortos
Não sabem escrever
Chamou Drummond de analfabeto
Machado cortou a Rosa
Não é que repudie o novo
Mas o novo tem que ser
Bem inovado
Secate las lagrimas con mis manos
Lagrimas en tus ojos
Esponjas para lavártelas
Las esponjas de mis manos
¡Ay! Dulcinea
Mi Dulcinea
Como te quiero
Pero estate atienta
Porque soy un molino
Sin embargo mi corazón
Es de puro hilo
Vente a vivir en mi casa
Bueno, también puedo vivir en la tuya
Para que mis esponjas se llenen
Pero también las tuyas
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Poesia
-E o que é poesia?
-E você me pergunta...por enquanto que colocas os teus olhos sobre os meu olhos,sobre minha alma,e você me pergunta o que é poesia?Poesia eis tu.
Clara
¿Como no querer a Clara?
Si tiene el pelo color de oro
La piel de burguesa
Y el hablar carioca
¿Como no querer a Clara?
Si pasea como una “menina”
Y mira con ojos de tinta
Y pinta el paisaje para la eternidad
Hablar de Clara es hablar
Al alma
La bala entra muy rápido al cuerpo
Y no la sientes
Pero arde demasiado guando esta dentro
Pasa otra vez Clara
Para que el día claree
Para siempre
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Ação Dos Blogs
O 1º filme seria “O Pianista”, ele me fez perceber realmente a dor do povo judeu, sempre vemos nos livros,nos documentários, que eles sofriam,mas até não ver o filme não soube perceber, as estrelas de Davi no braço, as entradas dos nazistas nas casas para espancar os judeus, é, o Roman Polanski como sempre nos surpreendendo.
O 2º filme acho que seria “Festim Diabólico”, o filme é simplesmente esplendoroso, aborda a morte como se fosse uma filosofia, como se a morte pudesse ser aceita, seria como se os intelectuais pudessem matar pessoas sem cultura, o roteiro, a produção, o Hitchcock(demorei um pouquinho para poder escrever o nome direito) conseguiu filmar tudo numa só cena,como se fosse um teatro, as trocas de câmera numa perspetiva de cinéfilo, era algo que eu nunca tinha visto, e o final, final,é de tirar o fôlego, numa só câmera ele mostra a verdadeira verdade do filme.
O 3º “Profissão:Repórter”, “Profissão:Repórter” é o clássico de Antonioni,que para mim é o maior diretor de cinema já nascido, gosto muito de cinema francês mas este italiano,este italiano...é o máximo do cinema, neste filme a mescla de cores tão bem dividida é demais, na historia o Jack Nicholson vê a sorte de encontrar um amigo morto e troca sua identidade, para acabar com sua vida chata e seu cotidiano ainda pior, todos os personagens formam um elenco nunca visto, e o final do filme Antonioni consegue passar a câmara por uma janela cheia de ferros, isso é quase impossível, mas ele conseguiu.Longa vida a Antonioni!
O 4º filme pode ser, e, é, “Um Corpo Que Cai”,este filme do Hitchcock,me demonstrou que um filme pode ser feito só com cores,com uma historia fascinante e arrebatadora do meu ser,o roteiro foi feito por um anjo do cinema, a vontade de ser um dos melhores filmes do Hitchcock é imensa, foi o primeiro filme que vi dele, foi um dos primeiros filmes que me disseram que o cinema é uma arte que trás a tona toda as artes, logo no começo a uma cena na qual poucos diretores de Hollywood poderiam fazer sem efeitos especiais, mas como sempre Hitchcock nos revelou uma nova forma de fazer cinema, quem sabe um dos poucos diretores que eu aprecio nos EUA, ou uma das poucas coisas que eu aprecio lá; voltando ao filme, na historia a uma mulher que é meio fantasma e meio gente, pois sempre desaparece e de repente a parece, então o personagem principal que é o detetive(que agora não lembro o nome)sai a busca dela, encomendada pelo ex-marido, mas ele se apaixona por ela, e a passa a buscar como se fosse um amor de verão.
O 5º é um filme que vi a pouco tempo, “Vick Cristina Barcelona” do Woody Allen, como estive morando um bom tempo na Espanha soube o que é o ar fresco, a musica, as cores dos espanhóis, Woody(ó intimidade)me fez ver outros tempos, nos nossos tempos, claro!Para isso o cinema existe, logo a linda Scarlett Johansson, forma um trio amoroso com Bardem(esse homem belo com essa cor ibérica)e Penelópe Cruz(mulher dele por sinal), a historia do filme conta a desse relacionamento a 3, mas no entanto um pouco diferente, como se não fosse diferente um relacionamento a 3 em nossa cultura, mas Woody Allen tem dessas coisa, se um do 3 componente saírem da relação 2 não podem ficar juntos, então vira um ciclo de escravidão no qual é beneficente aos três, eu acho luxúria demais, mas isto é cinema, e do bom.
O 6º é outro filme de Hitchcock, “Frenesi”, no “Frenesi”, não me atraiu tanto a cinematografia na qual o Hit(não é intimidade dessa vez,é pra diminuir o nome)trabalhou, no entanto, tenha partes que são maravilhosas nesta temática, mas a historia é inigualável, pois junta policia, mas é como se fosse totalmente passional, ou seja, não tem nada de investigação, mas no entanto tem, é uma historia que não poderei explicar assim, com minha palavras, só vendo!
O 7º ia falar do “Psicose”, mas o “Psicose” é muito rebatido, “O Código Da Vinci”,que sempre nós surpreende por sua historia, verdadeira ou falsa?Não sei, mas nos leva por caminhos que sempre queremos desvendar, que são os da religião por isso tanta atração...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Solidão Social-A Crônica
Solidão Social- A Crônica.
O rapaz saiu de casa,saiu com um cheiro de perfume popular,a melhor camisa que tinha no seu guarda-roupa,seu guarda-roupa já comido pelo cupim,uma camisa de amarelo forte,sua calça jeans que passou messes economizando uma parte do salário para comprá-la,pegou se MP3,passou gel no cabelo,nesse cabelo preto,de menino caucasiano,um belo desodorante,afinal no Brasil antes de qualquer saída para festejo de qualquer forma,há de se tomar um bom banho,deu tchau a todos os seu familiares e,foi direto a parada de ônibus.
Naquela parada quase acabada,por causa do mau mantimento,e da sociedade em geral,ele não pode sentar,na periferia de uma cidade,que dessa vez,não citarei o nome(pois sempre gosta de fazê-lo),esperando o ônibus,lá pelas 12:00 do dia,uma das horas mais intensas do dia,junto à madrugada,não só pelo seu Sol irradiante,que ninguém gosta,pois não somos girassóis,ele esperará um ônibus que estava atrasado 15minutos,mas pronto ao longe o viu,como quem sente a emoção de encontrar-se o avião,como se fosse fazer a viagem de sua vida,ou talvez que sabe à fizera.
O ônibus chegou,ele logo vibrou a mão diante do “monstro dos monstros” dos transportes coletivos,vibrou a mão mais rápido do que um celular vibra numa chamada de urgência,subiu ao ônibus,pelas escadas,escadas poucas,poucas escadas,quando chegou a plataforma do veículo terrestre,olha rapidamente ao trocador,retirou o dinheiro do bolso,e a carteirinha também,como bom estudante que era,pagou,passou,sentou,olhou para a transparência do vidro,uma mulher bonita estava ao seu dispor,ela não ia nem encarar a afronta,não estava percebendo o descaro na cara dela,do rapaz apreciando aquela cara branca,pálida não,odeio esse termo,branco era o rosto dela,mas logo deixou de olhar.
Chegou ao seu destino,era uma biblioteca pública,logo entrou na biblioteca,buscou o livro,buscou,buscou,buscou e não encontrou,logo foi perguntar a mulher do balcão ela indicou, rapidamente e simplesmente o pegou,foi embora para a parada,mas dessa vez a parada era esplendorosa,parecia mais o mirante de uma montanha em Maranguape,do que uma simples parada de ônibus,estava ele na burguesia,e lá na poderia faltar,sentou-se pois não tinha ninguém,cruzou as pernas,dessa vez não desligou o MP3,ele abrirá o livro quando o ônibus chegou,fechou o livro,e se dispôs ao ônibus.
Logo quando o ônibus chegou fez o mesmo procedimento,pagou e sentou-se lá na frente,abriu o livro de novo,começou a ler,leu,leu,leu,que o tempo passou sem ele perceber,como se a agulhas do relógio(não sei por que usaram esse termo de agulhas no relógio,como se o relógio fosse feito de tecido),virassem puro gelo,de repente,algo lhe assustará,uma senhora gorda,sentou-se do seu lado,ocupou o seu espaço e o dela,e se houvera outro espaço também o ocuparia,ele olhou para ela,com assombro,mas logo ficou zen,mas o que lhe preocupou mais foi o que virá depois,da janela não era mais o lugar onde ela queria chegar,não era mais os meus sinais aos quais ele esta acostumado,era outro mundo,outra mulher gorda,não estava mais zen,estava uma Babilônia depois da irá de Deus,confuso,tímido(como um bom menino de periferia),ele suplicou a quem escutasse sua voz interior
-Quem estiver ai,me de um sinal aqui,pelo amor de Deus!
Logo viu um posto de gasolina,reconhecido para sua retina de outras viagens com sua família,e de lá já soube contar,o que lhe restara para chegar em casa,começou a contar,logo ao terminar a conta,seu olhos se dilataram,como quem usa drogas,ou quando vamos ao oculista e colocam aquele negocio chato no olho,faltavam 3 terminais,para chegar em casa,no entanto tinha que parar na próxima parada para ir ao primeiro terminal.
Parou na parada,a “parada” tava tensa para ela,não tinha dinheiro sequer,mas mesmo assim subiu ao ônibus,foi o primeiro a chegar,que ia ate o terminal,ele estava muito nervoso,e algo lhe incitou a querer dar sinal aquele ônibus,instinto?nervosismo?Não quis entrar em filosofias,pois não tinha tempo,só entrou no ônibus,sentou-se na parte de trás,como não poderia descer sem pagar,ele não podia descer em outra parada,só no terminal,então não podeira se fazer de esperto e sair correndo quando a porta de trás abri-se,e no terminal esta fecha,ele teve que esperar,pedir,talvez mais tarde que se aproxima-se mais do terminal,acontece que havia um homem atrás dele,muito nervoso,mais do que ele próprio,este lhe tremerá a mão,e olhava para todos os lados,de repente este salta da cadeira,empunha uma arma na mão,e diz o seguinte:
-Isto é um assalto!Se for preciso atiro- rapidamente pegou o menino do pescoço,ele já estava bem nervoso,”e numa hora dessas”,ainda bem que sua bexiga não estava cheia.
-Calma não façamos nenhuma besteira,calma- disse o cobrador
-Deixa eu passar pela catraca- esbravejou o meliante
Logo o cobrador abriu passo,ele com a arma na mão apontando na cabeça do menino,e com o
outro braço no seu pescoço,ele passa pela catraca,de lado,com os olhos do menino apontando ao trocador,que trocou a mais singela compaixão por ele,logo se depôs a frente do veículo,mandou o condutor seguir seu labor,e ordenou imperativamente a todos os presentes,que ficassem calmos.
O livro o qual ele estava lendo,foi deixado na sua cadeira,e esquecido pelo puxão do ladrão,chegaram ao terminal,o ladrão saiu correndo,como um louco,para a porta do terminal,pulou a catraca,foi embora,o menino foi logo reconhecido quase como herói,os lá presentes o acolheram;ele tomou um belo susto,mas da humilhação social de pedir,será que na sua cabeça tomada pelo genocídio capitalista de idéias,seria melhor ter acontecido isto,ou ter pedido,bom não lhe era mais conveniente pensar naquilo,não quis dar queixa,sua religião,lhe proverá de compaixão ao ladrão.
Ele logo estava recuperado do susto,e tinha mais dois ônibus a pegar,foi a parada do outro ônibus,desta vez como não precisava pagar,pois já estava dentro do terminal,entrou tranqüilamente no ônibus,não ligou para a família,pois eles eram muito pobres e não tinham nenhum carro,ele lhes assustaria muito mais,também não tinha dinheiro para ligar,melhor pegar o ônibus,desta vez não sentou-se numa das primeiras filas,como ele gosta,assustado ainda,o bus prosseguiu,todo o mundo já sabia da historia dele,todos o olhavam com uma cara de interesse urbano,do pânico da TV, como se ele fora a noticia num jornal policial,como se o apresentador já soubesse de sua historia,e já tivesse documentado para todos,mas ele estava lá,a presencia dele era como a de uma celebridade,a celebridade do medo social,chegou no outro terminal e desceu,para pegar o outro ônibus,e assim fez, pegou o ônibus e foi para casa,chegou em casa e contou a historia para sua família,todos se assustaram com a notícia,mas ele lhes confortou,mas só depois de uns dias,tudo se acalmou,no entanto logo depois de um bom tempo,chegou o livro que estivera lendo naquele instante;na sua casa,no remitente tinha escrito,José de Almeida,abriu o pacote,e lá estava o seu livro,abriu o livro,pois não era dele,e tinha que ter zelo,porém tinha algo escrito numa página antes do índice,dizia o seguinte:
-Sou o cobrador do ônibus no qual vivenciamos aquela trágica tarde,queria lhe informa algo,pois se lhe pode agradar,eu denunciei o ladrão,ele foi pego,e disse no seu depoimento a delegacia,que só roubou o ônibus porque estava sem dinheiro para pagar a passagem,e ai então aproveitou,a chance que tinha,de haver só mulheres e velhos no veiculo,eu sinceramente achei muito sem nexo o depoimento dele,quando disse que roubou o ônibus porque estava sem dinheiro,só uma pessoa muito má mesmo para assaltar um ônibus por causa de uma passagem,se fosse eu não tinha subido nem no ônibus sem dinheiro;bom espero que você já tenha se recuperado,boa sorte daqui pra frente.
Mas ele sabia,que não era tão bom,quem sabe se tivesse uma arma na mão,teria feito o mesmo,o livro ficou marcado,com aquela mensagem,e não pudera devolver,seu coração ficou marcado igualmente,por aquele passagem,que não fora comprada,para sempre mais uma cicatriz que nunca poderá esclarecer a duvida.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Solidão Social-A Prosa
Solidão Social
A senhora corria,andava muito rápido,estava atrasada,atrasada para a missa,respirava,como um búfalo que corre atrás da presa,com sua camisa ilustrada por “Nossa Senhora”,pelas calçadas de péssima engenharia,da capital cearense,com as calçadas contra ela,já uma senhora de idade avançada,lhe era mais cansativo,não tinha acompanhante,nenhum neto,nem filho.
Logo ela chega à igreja, já bem atrasada,o padre lhe olha “com uma cara”...só faltou lhe chamar de irresponsável,velha ordinária,atrasada de novo,se ela tem um neto para cuidar,o padre não se importava, se ela teve que ajudar no caminho a outra senhora,o padre se importava ainda menos,logo ela se senta,e escuta a missa.
Acabou a missa, todos de volta para casa, a rua está bem movimentada, ela sai, uma das primeiras,mas não com muita presa,era só porque tinha poucas amigas na igreja,ninguém para conversar.O padre? Nem pensar,ela sai de novo pelas calçadas mal feitas, pois cada um faz a calçada como bem entende. Solidão social, minha gente! No cruzamento ela passa sem olhar,o carro vem também sem olhar,mas vem numa velocidade na qual poderia até mesmo voar,e ela é atropelada ao azar, naquela velocidade tinha que haver atropelamento, lei de causa e efeito, injusta? Eu acho justa demais.
Toda a agitação das ruas seguem, o povo que vem da igreja passa sem olhar como o cara do carro, o bar,a cantina, todos os estabelecimentos, seguem abertos,o bêbado,o playboy,ou até mesmo o pai de família, vai embora, pelo menos deixa os rastros do pneu do carro, mas tudo segue tão normal, ela estava com os olhos abertos ainda do susto.
Mas tarde, bem mais tarde, pois ninguém se preocupou em chamar ambulância,ela esta lá no chão,o bar fecha, tudo fecha, as luzes se apagam e só fica o luar,e os olhos dela a olhar.
Vento
O vento é o meu melhor amigo
Nesta guerra vitalícia da vida
Ele quem me traz
O amor
A verdade
O berro
Me mente
Me desmente
Me ama
Se apaixona
Esse espírito eterno do vento
O espírito do vento sempre esta por toda parte
Não tem nascimento nem morte
Quando esta contra mim
Me refrescar do calor do inferno no qual vivo
Quando esta a favor me diz que as coisas podem ser
Melhores
Ainda não sei se é amor
E quando estou errado ele me joga ciscos no olho
Objetos enormes
Pobres amores
Vento quando estas contra mim
Eis meu amigo eterno
Própria Condena
Quem cruza a rua
Quando os carros da avenida
Estão a passar
Pode morrer
Ou pode ser,que passe sem mais
Mas quem anda pela vida a suicídio
Um dia a de morrer
Quem bebe quem fuma
Que fofoca
Quem tem inveja
Vive a vida a suicídio
E pode morrer no meio da pista
Numa pista na qual o sol passou
O dia se deitando
Atrapalhando o transito
Morre o condenado
Que se condenou
Descontento com ele mesmo
Pois não pode culpar que já esta culpado
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A Porta
A porta
Simplesmente fechada
Simplesmente aberta
As pálpebras dos meus olhos
Minha porta sempre esta aberta
Ou entre aberta
Fechada para alguns
Aberta para outros alguns
Entre aberta
Para os ratos,baratas e insetos em geral
Não é que eu lhes queira mal,mas sou um genocida
Em potencial,e a minha cultura tem uma guerra contra
Estes bem feitores de Deus
Tenho que dizer que minha porta não tem trinco
Brinco de esconde-esconde,escondo para você que entra
Mostro todo o centro da Terra para você que diz que me ama
Minha casa é um mistério para quem a olha do lado de lá
O mundo é um mistério para quem o olha do lado de dentro da casa
As janelas tem cortinas
E também tem ferros para proteger-me dos ladrões
Dos vingativos,dos invejosos e dos cretinos
Da 22:00h até o amanhecer me mantenho
Encerrado na casa
É uma prisão
Mas tenho uma estante cheias de janelas
Sem proteção,deixo livre a imaginação
Pesem o que quiser,minha casa é meu albergue
Meu refugio,meu calabouço
E quando saio de manha,para ir trabalhar
Sou um clandestino de cara amassada
Sou um judeu com a marca da estrela de Davi no braço
Sou um palhaço
E não me detenho no passo.
Homem Que É Homem!
Homem que é homem!
não tem coração
Tira a mão!
do peito,da bunda
conclusa idéia da testosterona
Puto,mundo,fundo do poço
Homem que é homem!
arma barraco
Aqui esta ela
acusada de adultério
Aqui esta ele
mestrado na baixaria
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